sábado, 17 de março de 2012

Fracturas distais do Rádio

             As fracturas distais do rádio são um dos traumatismos mais frequentes em Ortopedia.
            Classicamente estas ocorrem porque o corpo, após uma queda tenta proteger as parte mais nobres como a cabeça colocando a mão para amortecer o traumatismo.
        Dependendo da posição da mão na altura do impacto, e também dependendo do impacto podemos ter fracturas com desvio dorsal, fracturas com desvio palmar, fracturas que atingem apenas uma das faces da superfície articular do rádio, ou fracturas parciais do rádio, como as da estilóide radial.
         As fracturas podem ser fechadas, mais frequentes, ou ser expostas, com segmentos ósseos que furam a pele e se exteriorizam. Podem ser de traço simples ou cominutivas, isto é com vários fragmentos.
           A forma como o osso parte, vai-nos permitir classificar a fractura e orientar o tratamento.
           De todas as fracturas distais do rádio, a mais frequente é a fractura
 de Colles, geralmente produzidas por traumatismo indirecto de queda sobre a mão, em extensão. Se a queda for com a mão em flexão temos as fracturas de Smith. As fracturas com atingimento parcial da superfície distal articular são conhecidas como fracturas de Barton. Estes nomes referem-se aos médicos que as descreveram. Na criança surgem dois tipos de fractura que lhe são exclusivos, a fractura em ramo verde e o descolamento epifisário
A Fractura de Colles, a mais frequente, clinicamente a apresenta uma deformidade com um desvio dorsal que dá ao membro superior o aspecto de um garfo.
São fracturas frequentes no idoso, com massa óssea reduzida pela osteoporose.
O tratamento é maioritariamente conservador, destinado às fracturas estáveis procedendo-se à manipulação, redução e imobilização gessada.
No caso das fracturas instáveis é necessário o tratamento cirúrgico com redução e fixação da fractura com fios metálicos, placas ou parafusos

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